Será que se eu saísse para curti minha tristeza, algo mudaria?
- Garçom, por favor, traga para mim uma dose do que você tiver de mais forte, hoje quero encontrar com a felicidade, e se tiver como me trazer também o melhor pó, quero fazer minhas narinas sorrir. E se não for muito incomodo traga o melhor da sua orgia, não importa quem seja. Só quero encontrar com a danada da felicidade!
Será que peguei pesado com as palavras? Espero que sim; pois essa é a realidade que nos vivemos, realidade que não deve ser aceita.
A felicidade não estar em um corpinho gostoso e nu, muito menos em um pó branco e uma dose de whisky. A felicidade é bem maior e melhor que tudo isso. E não se atreve a competir com esses momentos.
Até onde eu sei, depois de algumas horas o efeito da droga acaba, o corpo perde sua porcentagem de gostosura e o álcool saindo do sangue e perde o efeito.
E o que resta é apenas uma vida infeliz e medíocre, uma vida que chega a dá pena.
Onde a volta para casa se torna um velório, antes mesmo do seu corpo está em um caixão. Pois morto você já se encontra, sua alma já apodrece, suas emoções já não existem a muito tempo. O brilho do seu sorriso já se foi. E você não encontrou a felicidade que tanto procurava.
E mesmo assim você insiste em sair todos os dias de esquina a esquina, garrafas e mais garrafas, na procura de algo que nunca esteve e nem vai estar lá.
Em pensar que a verdadeira felicidade se encontra em um lugar que você nunca pensou em procurar. Ela é tão sutil e delicada que fica na sua porta esperando você voltar sóbrio para casa e a encontrar no mesmo lugar que costuma ficar.
Ninguém é feliz sobre pressão, por isso ela espera calmamente por um olhar seu.
Ela só vai entrar na sua vida através de um convite feito por você.
O coração alegre aformoseia o rosto, mas pela dor do coração o espírito se abate.
(1Pv.15,13)
Qual o nome da sua felicidade?
Gostaria de saber...
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